SÍNDROME DE DOWN NÃO PEGA, CONTAGIA O CORAÇÃO



   
O Dia Internacional da Síndrome de Down comemora-se no dia 21 de março, para chamar a atenção da sociedade mundial em relação ao respeito, dar visibilidade, conhecimento, garantia de direitos, minimizar preconceitos e aumentar inclusão de quem possui esta síndrome. A data 21/03 fora escolhida de forma inteligente, devido a representação do Cromossomo “21”, que deve ser representado por um par, contudo, pessoas com a síndrome de down, aparecem com “3” exemplares, a trissomia, significando que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, apresentando  um erro na separação dos cromossomos 21, em uma das células dos pais. A síndrome não é uma doença, apenas uma modificação genética que afeta o desenvolver do organismo do indivíduo que a possui, determinando algumas características cognitivas e físicas.

Descoberta em 1862 pelo médico britânico John Langdon Haydon Down, ele estudou as crianças que possuíam inabilidade mental, utilizando o termo “mongoloid”, pois descreviam suas características e semelhanças com os povos da raça do Mongolian do Blumenbach, tornando-se irregular e pejorativo, o termo e sua utilização aos poucos deixou-se de ser utilizado.
Na história, crianças que nasciam com a síndrome, não saiam de casa, eram mortos, abandonados e entregues a própria sorte, numa sociedade que considerava-os como monstros. Mais a frente, no final século XX e início do XXI, após algumas pesquisas e investigações foi-se mudando o pensamento, havendo avanços no âmbito da ciência e da sociedade, e em 2006, com a data “21/03” estabelecida, começou-se um trabalho de divulgação e conscientização da população.


Ao ser sancionada oficialmente, a data, os números das síndromes não aumentaram, apenas as pessoas começaram a sentir-se a vontade em expor que alguém de sua família possui a Síndrome de Down, aprenderam que não é uma doença, mas uma ocorrência genética. Com uma divulgação mais amplificada, começou a mostrar e dar visibilidade ao tema, expondo as suas capacidades e diferenças, combatendo o preconceito ao derrubar os rótulos, que a sociedade impôs a síndrome, demonstrando que um cromossomo a mais, tornam-os especiais, porém, com mais características e surpresas que imaginamos.

As pessoas com síndrome de Down não são todas iguais, eles podem ter algumas semelhanças entre si, como baixo tônus muscular, olhos amendoados e deficiência intelectual, mesmo assim, não são todos iguais. Faz-se necessário que todos saibam que cada pessoa com síndrome de Down, tem particularidades e gostos específicos, personalidade individual, habilidades distintas. Daí a necessidade da estimulação, para observar suas maiores habilidades.

Alguns problemas de saúde poderão ser detectadas, contudo, deverão ser tratadas da forma correta. Afinal, quem não possui uma limitação, algo que impacte seu desenvolver? Que atire a primeira pedra (Risos). Porém, que não parem seus sonhos e objetivos, os empecilhos existem para serem contornados. Continuando, desta forma, o diagnóstico genético da síndrome de Down poderá vir “carregado” com algumas especificidades:
  • Problemas de audição;
  • Problemas na visão;
  • Atraso no desenvolvimento intelectual e da fala;
  • Cardiopatia.

 As pessoas com síndrome de Down tem o direito a participação plena da sociedade, acesso à cidadania. Como exemplo, relembramos que as crianças podem estudar na rede regular de ensino, mesmo tendo o aprendizado mais lento, estimulá-las requer o desenvolvimento cedo de suas habilidades e evitam as dificuldades do futuro. Salve, aos pais e professores, que poderão ajudar imensamente nossas crianças!

Um dia todos irão entender o que de fato é viver, onde as diferenças serão detalhes, perto da capacidade de quem possui a síndrome, eles teem suas limitações (claro), porém, podem estudar, passear, trabalhar, correr, brincar, até namorar e casar, pois eles tornam-se adultos como todo mundo. Ao nascer com esta deficiência, não leve isto como uma tragédia, receba como uma característica a mais da pessoa que você ama. Aprenda a conviver com uma pessoa com a síndrome de Down, olhe-a como pessoa e individuo, não passe a considerá-las como “coitadinhas”, não imaginam a força e disposição que eles possuem, aproxime-se cada vez mais, e eles te ensinarão o Altruísmo, a generosidade, e vocês descobrirão um ser humano incrível que terá a ilustre oportunidade de conviver!  
E lembre-se Síndrome de Down não é DOENÇA!

Aguardem mais informações em nosso site.

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